Sabe o que é uma merda? Genética, genética é uma merda, e não estou falando da matéria que fode nossa vida, durante o ensino médio, não quanto a isto estou perfeitamente ciente que a culpa é toda minha, estava muito ocupado assistindo chaves e fingindo estar ocupado para estudar, o que fode mesmo na genética é você pegar álbuns de fotos e ver seu pai no auge de seus 17 anos com 70 ou 80 kg e 1 mol de fios cabelo naquele blackpower irado ai agora você olha pra ele na sala sentado vendo TV com 1 mol de kg e 70 ou 80 fios de cabelo e a única coisa que você pode pensar é... “Fodeu”. Você não tem escapatória você é um copy paste com média ponderada dos seus ancestrais.
Pois é esta ladainha acima serve como explicação pra boa parte das minhas cagadas ações impensadas, a culpa não é minha ta no meu DNA isso, ser filho da Puta, estabanado, esquecido ou Filho da Puta às vezes.

Vamos aos cases da família.

Tio Gerson:

O cara manda simplesmente muito em trabalhos manuais, tem um talento incrível para manusear aço, ferro e outros metais e transformar aquele monte de minério em algo tremendamente útil ou bonito, (tem um elefante na casa do meu primo que eu queria muito que habitasse minha sala). Não eu não herdei esse talento até minhas casinhas de lego ficam tortas, o que eu herdei dele foi um irrevogável talento em derrubar copos, e não to falando de acidentes é fato.
Eu + Uma mesa forrada com toalha (de preferência branca) + Um copo cheio de algum liquido.. É fato que o copo será derrubado e a toalha ficará inteiramente cagada enquanto as pessoas ao redor olham com cara de “De novo Gerson/Rico”
As chances de isto acontecer contanto que haja os itens acima citados são próximas da de se soltar um gato e ele cair nas quatro patas... Por falar em gato.

Tio Mane:

O tio mane é um cara tremendamente gente boa, topa qualquer parada, ta sempre dando risada, há um historia de que agente combinou juntar a família toda (minha mãe tem 8 irmãos... é muita gente) no ano novo e ele ficou tão feliz que tomou um porre em agosto pra comemorar.
Mas ele também sabe ser um tremendo puto, certa vez disseram para ele que soltando um gato de um lugar alto, ele cairia com as quatro patas pra baixo mesmo que tivesse sido soltado de costa, na hora ele ficou maluco com a informação e foi fazer seus experimentos em prol do bem da ciência, providenciou um gato (da minha tia) e subiu numa sacada na casa do meu avô que tem aproximadamente 2 metros e meio de altura, subiu com o gato e o soltou e assistiu enquanto ele caía levemente no chão, foi para a segunda parte da experiência subiu novamente com o coitado do felino e o soltou de costas, assistiu abismado o bicho girar em pleno ar e cair com as quatro patas no chão, emputecido desceu correndo recolheu o bichano e um barbante, amarrou as quatro patas E O RABO do pobrezinho e o soltou constatando que o gato perdia sua agilidade quando ficava atado.

Tia Dora.

Memorável, ela também tem uma experiência com um gato (o mesmo inclusive) resolveu que dormiria abraçada com o bichano e no meio da madrugada rolou e esmagou o coitado, mas ainda assim ela tem uma outra historia um pouco mais curiosa e que exemplifica meus rompantes de memória (como ficar com este post no caderno durante um mês e esquecer de digitar).
Certa vez, tia Dora resolve ir às compras, pegou a bolsa entrou no carro, foi pro shoping, estacionou na cobertura, desceu fazendo as compras, chegou ao térreo já tinha comprado tudo que queria, saiu do shoping, atravessou a rua, pegou o ônibus e foi pra casa. Três pontos antes do de casa se lembrou do carro... caro leitor como o você iria proceder:

a) Ligar para alguém tentar ir pegar o carro.
b) Foda-se o carro.
c) Deixar as compras em casa (varias sacolas) e ir pegar o carro
d) Descer do ônibus, atravessar a rua com todas as sacolas, pegar outro ônibus ainda carregado, voltar pro shoping e pegar o carro?

Quem escolheu a alternativa D por ter feito o mesmo que a minha tia acaba de ganhar um convite pro Google Wave.

Tia Luciana.

Este é o case final de hoje.
Devido a uns problemas de saúde que minha tia esta perdendo a visão e esta na fila de transplante de córnea, a família inteira (inclusive este que vos fala) ficou imensamente abalada com a noticia. A minha mãe (a.k.a Toco) num acesso de compaixão fez a seguinte proposta, sincera e emocionada:
Toco: - Lu, Se Você quiser eu te dou uma das minhas córneas, ai cada uma de nós enxerga pouco, mas continua enxergando.

Segue a resposta da minha tia: